PROCESSO DE IMOBILIZAÇÃO DE LIPASES EM BIOSSUPORTE À BASE DE QUITOSANA E AMIDO PARA SÍNTESE DE ÉSTERES

O que é
Lipases são amplamente utilizadas na indústria farmacêutica, de alimentos, biodiesel, produtos de limpeza, entre outros. No entanto, quando são utilizadas diretamente na forma isolada possuem menor atividade, baixa seletividade, e grande dificuldade de separá-las do meio reacional, para um futuro reuso. Para superar estas desvantagens, uma das formas é imobilizá-las em biossuportes à base de quitosana reticulada. Para isso, utiliza-se o glutaraldeído, um reagente tóxico muito utilizado para este fim.
Do grupo dos carboidratos, o amido polialdeídico tem alto poder de reticulação, é barato, de origem natural e pode substituir o glutaraldeído. Além de imobilizar, o biossuporte de quitosana e amido polialdeídico podem atuar melhorando a estabilidade a da enzima frente à temperaturas mais elevadas, e após o uso, basta filtrar, lavar e preparar para um novo uso, cumprindo os princípios da química verde.
Benefícios / Vantagens
Catalisador heterogêneo de baixo custo;
Atóxico;
Possui alta eficiência catalítica.
Licenciamento
INFORMAÇÕES DA PATENTE
NÚMERO: BR1020200128310
STATUS: Depositada em 23/06/2020
TITULARES: Universidade Federal do Paraná e Universidade Tecnológica Federal do Paraná
AUTORES: Alessandra Machado Baron, Nadia Krieger, Leandro Alves dos Santos e Robson Carlos Alnoch
CLASSIFICAÇÃO INPI: C – Química; Metalurgia
PALAVRAS-CHAVE: Biomaterial, Lipases imobilizadas, Amido, Quitosana, Biotecnologia, Síntese de ésteres.