Caracterização química e produção de etanol celulósico a partir de diferentes variedades de cana-energia

(1) Caracterização química da biomassa de duas variedades de cana-energia (variedades 1 e
2) em relação a biomassas convencionais de cana-de-açúcar (palha e bagaço);
(2) Pré-tratamento das amostras de cana-energia utilizando explosão a vapor, em condições previamente otimizadas para o bagaço de cana convencional;
(3) Análise comparativa dos balanços de massas dos pré-tratamentos, em comparação com o desempenho de uma amostra de bagaço de cana convencional;
(4) Determinação da acessibilidade dos substratos pré-tratados à hidrólise enzimática e pré- otimização da hidrólise em alto teor de sólidos totais (~15%, m/m);
(5) Fermentação alcoólica dos hidrolisados empregando tecnologias do tipo pSSF e pSSCF, com o objetivo de selecionar o cultivar e o tipo de biomassa que apresentar maior rendimento em etanol celulósico (vale ressaltar que os ensaios de pSSCF somente serão possíveis mediante o fornecimento pela BioVertis da cepa do microrganismo fermentador de pentoses e hexoses).

-Consolidação de interação universidade-empresa, com aporte de recursos para o custeio de despesas de laboratório;
-Desenvolvimento de projeto de cunho tecnológico em parceira com a iniciativa privada;
-Possibilidade de produtos bibliográficos de alto impacto;
-Formação de recursos humanos em áreas estratégicas.

Esse projeto se diferencia pelo potencial de inovação tecnológica em área estratégica para o desenvolvimento econômico regional, pelo impacto de seu desenvolvimento nas cadeias de produção já estabelecidas no Estado, pela sua transversalidade, pela formação de recursos humanos qualificados e, finalmente, pela possibilidade de projetar internacionalmente as instituições envolvidas, dada a relevância dos objetivos e das metas elencados em seu plano de trabalho. Os resultados esperados envolverão o fortalecimento dos grupos de pesquisa envolvidos no projeto, o fortalecimento e internacionalização do programa de pós-graduação em engenharia química e o aumento da produção científica e tecnológica da instituição.